Mesas Redondas
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O Day 1 do XXV SBRH é formado por momentos de grandes reflexões sobre a gestão das águas do Brasil com diversos olhares. Foi concebida pensando em manter conosco aquele público que só vinha participar da Solenidade de Abertura.
DAY 01 / Momento 1
Mesa Redonda: “Onde estamos e para onde devemos ir? Reflexões sobre a política e a gestão das águas no Brasil. Visão Institucional de Gestores Públicos”
Horário: 09h00 – 10h30
Local: Auditórios 01 + 02
Moderadores:
(Em confirmação)
Palestrantes:
Alexandre Resende Tofeti,
Filipe de Mello Sampaio Cunha, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Oscar Cordeiro Neto, ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos
Paulo Lopes Varella Neto, FNOGA - Fórum de Organismos Gestores de Recursos Hídricos
Suzana Maria Gico Montenegro, ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos
Resumo: Passados 26 anos da aprovação da Lei 9.433, a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) apresentam avanços notáveis, mas também enormes desafios políticos, financeiros e institucionais. Partindo de uma série de estudos e reflexões sobre o tema, esta mesa redonda busca reunir (ex-)gestores experientes do SINGREH para promover um diálogo franco e corajoso sobre mudanças que consideram prioritárias para dar mais efetividade à governança e à gestão das águas no país.
DAY 01 / Momento 2
Mesa Redonda: “Onde estamos e para onde devemos ir? Reflexões sobre a política e a gestão das águas no Brasil. Visão dos Usuários de Recursos Hídricos”
Horário: 10h30 – 12h30
Local: Plenária 01+02+03
Moderadora:
Rosana Jatobá, Jornalista
Palestrantes:
Claudia Salles Dias, IBRAM
Jordana Girardello, CNA
DAY 01 / Momento 3
Mesa Redonda: “Gestão de Recursos Hídricos em Crise”
Horário: 13h30 – 15h00
Local: AUDITÓRIO 01 + 02
Moderador:
(em confirmação)
Relatora:
Patricia Helena Gambogi Boson, Conclilare Consultoria Socioambiental
Palestrante:
Jerson Kelman, Academia Nacional de Engenharia – ANE
Debatedores:
Gabriela Canindé Rodrigues Silva, PROCAM / IEE-USP
Célia Maria Brandão Fróes, Agência Peixe Vivo
Resumo: Discutir a instabilidade nos 3 Pilares do Sistema e da Política de Nacional de Recursos Hídricos diante da Crise Hídrica e Emergência Climática, e a pouca resposta que o Sistema e os instrumentos da Política dão, objetivando de apontar caminhos para o fortalecimento ou revisão do Sistema e estabilidade da gestão. Descrevendo os 3 Pilares: Pilar 1 – Da Formulação e Decisão: As Fragilidades dos Conselhos e Comitês e os problemas da Governança & Governabilidade; Pilar 2 – Da Sustentabilidade Financeira: A Debilidade do Instrumento Cobrança pelo Uso da Água – Causas, Consequências e Recuperação; Pilar 3 – Da Execução: A Precariedade dos Agentes Executores –
Ao final, será feito um relatório com os principais pontos discutidos e com uma conclusão de posicionamento e encaminhamento da ABRHIDRO.
DAY 01 / Momento 4
Mesa Redonda: “Onde Estamos e Para Onde devemos ir – Visão estratégica para Gestão da Água no contexto mundial e latino-americano.”
Horário: 15h30 – 16h30
Local: AUDITÓRIO 01 + 02
Moderadora:
Rosana Jatobá, Jornalista
Debatedores:
Benedito Braga, Conselho Mundial da Água – WWC
Miguel Doria, UNESCO
Filipe de Mello Sampaio Cunha, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
DAY 01 / Momento 5
Mesa Redonda: “Onde Estamos e Para onde devemos ir - Ex-Presidentes da ANA”
Horário: 16h30 – 18h00
Local: AUDITÓRIO 01 + 02
Debatedores:
Christiane Dias
Jerson Kelman
José Machado (participação remota)
Vicente Andreu Guillo (participação remota)
MESA REDONDA 01
“Enquadramento de corpos hídricos - desafios e acertos na sua execução”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 01
Moderador:
Walter Corrêa Carvalho Jr., Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso
Debatedores:
Marcelo Luiz de Souza, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Sidnei Gusmão Agra, Profill Engenharia e Ambiente
Monica Ferreira do Amaral Porto, USP - Universidade de São Paulo
Resumo: Discutir as formas atuais de enquadramento de corpos hídricos em classe de usos preponderantes e novas possibilidades que estão sendo estudadas e propostas. A principal finalidade é de se discutir em meio técnico de Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) que são os maiores interessados na resolução dos problemas regionais referentes aos recursos hídricos. Entende-se que pode-se melhorar substancialmente a qualificação para entendimento desta ferramenta de gestão (envolve principalmente o planejamento dos usos de água na bacia hidrográfica) que reflete diretamente na economia da sociedade. A questão não é a qualidade da água a ser melhorada e sim a compatibilidade entre os usos de recursos hídricos. Pode-se realizar estudos de cases de sucesso (eg. Novo Rio Pinheiros e Despoluição do Tietê) e tentativas de inovação (eg. Enquadramento transitório do Rio Cuiabá em 2014, resultando em reconhecimento nacional da capital que mais investe em saneamento per capita em 9 anos de enquadramento). Entende-se que independente da forma que for efetivado o enquadramento, este possui a tendência de fornecer um espectro multifacetado de alternativas para resolução de conflitos de uso de recursos hídricos, além, é claro, da regularização dos usuários de água na bacia hidrográfica, sendo esta a principal contribuição a ser dada nesta mesa redonda.
MESA REDONDA 02
“Bacias representativas e experimentais no Brasil: fragilidades e potencialidades”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 02
Moderador:
Adilson Pinheiro, ABRHidro / FURB - Universidade Regional de Blumenau
Debatedores:
Cristiano Almeida, UFPB - Universidade Federal da Paraíba
Flavia Carneiro da Cunha de Oliveira, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Osvaldo Luiz Leal de Moraes, CEMADEN
Pedro Luiz Borges Chaffe, UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo: No início dos anos 2000, foram disponibilizados recursos financeiros do CT-HIDRO para aprimoramento de infraestruturas de campo e laboratoriais para desenvolvimento de estudos hidrológicos quantitativos e qualitativos, tendo por base dados gerados em pequena escala, com condições ambientais mais controladas. Bacias já implantadas foram aprimoradas e novas sítios de estudos foram implantados, em geral, em modelo de rede cooperativa. Em 2020, Melo et al. publicaram o artigo “The big picture of field hydrology studies in Brazil. (Hydrological Sciences Journal, v. 65, p. 1-19), apresentando diagnóstico das bacias experimentais e representativas em funcionamento, com descrição das variáveis monitoradas. Estudos em campo requerem volumosos recursos financeiros, materiais e humanos. Partindo-se do princípio da ciência aberta e da otimização dos recursos financeiros escassos disponíveis no Brasil, modalidades de compartilhamento de dados são necessários de serem desenvolvidos. Assim, esta mesa redonda tem por objetivo reunir os diversos tipos de atores envolvidos visando discutir estratégias e ações para avanço na geração de dados hidrológicos medidos em campo e a otimização de sua exploração. Visa-se gerar o maior número possível de produtos acadêmicos, técnicos e científicos e, a formação de recursos humanos especializados, na perspectiva de geração de estudos hidrológicos de base e de suporte a tomada de decisão na gestão de recursos hídricos e na solução de problemas hídricos nacionais e internacionais.
MESA REDONDA 03
“Águas Subterrâneas - O que sabemos sobre o maior estoque de água doce do Brasil?”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 03
Moderadora:
Maria Antonieta Alcântara Mourão, SGB - Serviço Geológico do Brasil
Debatedores:
Clyvihk Renna Camacho, SGB - Serviço Geológico do Brasil
Márcia Tereza Pantoja Gaspar, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Ricardo Burg Mlynarz, UNESCO
Ricardo Hirata, USP - Universidade de São Paulo
Resumo: O maior estoque de água doce não congelada distribuída no mundo são as águas subterrâneas, representando aproximadamente 98% da água líquida disponível. O Brasil conta com aquíferos com grande capacidade de armazenamento, como Guarani, Urucuia, Sistema Aquífero Grande Amazonas (SAGA), entre muitos outros. Em 2020 a UNESCO estimou que 2 bilhões de pessoas fossem abastecidas diretamente por águas subterrâneas no mundo, no Brasil o IBGE indica que indicando que 56,8% dos municípios brasileiros possuem abastecimento por águas subterrâneas em alguma medida, desconsiderando-se, nesse cálculo, as águas cedidas pelos aquíferos para o fluxo de base dos corpos de águas superficiais. Os mananciais hídricos subterrâneos são tradicionalmente utilizados como fontes de abastecimento de água para o uso doméstico, industrial ou agrícola. A qualidade de suas águas, aliada à facilidade de extração em locais em escassez de águas de superfície, tem sido um fator importante e decisivo para o desenvolvimento de sistemas de extração em larga escala e de reduzidos custos visando satisfazer, quase sempre, demandas cada vez mais elevadas. A qualidade e quantidade das águas subterrâneas, entretanto, podem ser comprometidas caso a explotação não seja fundamentada em estudos preliminares de planejamento e uso sustentável dos mananciais. Mesmo após décadas de estudos, realizados por diferentes instituições públicas e privadas no Brasil, o reconhecimento dos recursos hídricos subterrâneos ainda possui um longo caminho a ser percorrido. Neste sentido a discussão sobre o tema, águas subterrâneas, ainda pode ser amplamente explorado a partir de diferentes abordagens e novas perspectivas.
MESA REDONDA 04
“GOVERNANÇA DAS ÁGUAS: Debatendo desafios da participação nos 26 anos da PNRH”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: AUDITÓRIO 05
Moderador:
Angelo Lima, Observatório da Governança das Águas - OGA Brasil
Debatedores:
Anivaldo Miranda, Comitê de Bacias Hidrográficas do São Francisco
Francisco Assis Souza Filho, Universidade Federal do Ceará
Luiz Carlos Sousa Silva, Colegiado do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas
Samuel Roiphe Barreto, The Nature Conservancy (TNC)
Yvonilde Medeiros, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
MESA REDONDA 05
“Construção de conhecimento científico e desenvolvimento de resiliência e sustentabilidade a desastres através da ciência cidadã”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 01
Moderadora:
Maria Clara Fava, UFV - Universidade Federal de Viçosa
Debatedoras:
Anaí Floriano Vasconcelos, UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos
Claudia Renata de Almeida Ramos, Comissão das Vítimas das tragédias da região serrana do estado do Rio de Janeiro
Franciele Zanandrea, UFF - Universidade Federal Fluminense
Resumo: O uso de informações fornecidas por voluntários para a construção de conhecimento científico e para ações estratégicas de redução de risco a desastres vem crescendo e sendo amplamente investigado e aplicado em todo o mundo. As observações de ciência cidadã podem ser utilizadas como uma alternativa para suprir a falta de dados, garantindo uma melhoria nas previsões de modelos quando associadas aos dados de monitoramento tradicionais, bem como podem ser utilizadas para a construção de conhecimento comunitário, o que aumenta o seu preparo e proteção, por meio da consciência do problema. É imprescindível que as partes interessadas atuantes em locais de risco (governo, empresas, ONGs e a própria comunidade) reconheçam a importância do conhecimento local e incorporem o conceito de ciência cidadã no desenvolvimento de estratégias para resiliência e sustentabilidade a desastres. A mesa redonda se propõe a fomentar o debate entre a comunidade de recursos hídricos sobre experiências e estudos de caso implementados e em andamento para troca de conhecimento para ações atuais e futuras. Serão discutidas atividades estratégicas relacionadas ao tema de ciência cidadã, que incluem atividades de pesquisa, construção de redes de informação (observatórios cidadãos), educação e treinamento e capacitação das comunidades. Espera-se que o debate do tema traga novas ideias através da troca de relatos de experiências e incentive a implementação dessas atividades em ações governamentais e/ou de pesquisa.
MESA REDONDA 06
“Climate variability and change on timescales of seasons to millennia”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 02
Moderador:
Otto Correa Rotunno Filho, UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Debatedores:
Chou Sin Chan, INPE
Lígia Maria Nascimento de Araújo, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Marcus Suassuna Santos, Serviço Geológico do Brasil - SGB
Resumo: Eventos críticos de estiagem e chuvas intensas acontecem no Brasil com certa frequência, atingindo regiões economicamente importantes e produtoras de energia hidrelétrica. Aumentar a previsibilidade desses eventos com alguma antecedência permite a antecipação de medidas mitigadoras e tomadas de decisão que aumentam a resiliência de cidades e áreas vulneráveis. As pesquisas científicas sobre variabilidade climática em escala temporal sazonal, decenal e multidecenal mostram essa possiblidade de melhorar a previsibilidade dos eventos. É o caso das pesquisas do Dr. Richard Seager na Universidade de Columbia (https://ocp.ldeo.columbia.edu/res/div/ocp/people/seager/). Alguns de seus artigos sugerem uma simetria hemisférica de variabilidade climática e de precipitação entre América do Sul e América do Norte, que pôde ser percebida em alguns eventos passados inclusive durante a crise hídrica do sudeste brasileiro de 2013-2014. Esta mesa-redonda é uma grande oportunidade de debater tema tão relevante para o planejamento e a gestão de recursos hídricos no Brasil com contribuições direcionadas à aplicação de conhecimento científico, com metodologias adequadas de avaliação e previsão à prática dos alertas hidrológicos e à gestão de eventos críticos.
MR 07
“Segurança de Barragens na Prática - Riscos, Desafios e Soluções”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 03
Moderadora:
Jussara Cabral Cruz, ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos
Debatedores:
Adriana Verchai de Lima Lobo, SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná
Cristiane Collet Battiston, Secretaria Nacional de Segurança Hídrica do MDR
Ovidio Joaquim dos Santos Junior, CESP - Companhia Energética de São Paulo
Resumo: A comunidade da ABRHidro tem tido atuação fundamental para avanços do tema segurança de barragens no Brasil, do desenvolvimento tecnológico e em legislações e regulamentações nacionais que, hoje, colocam o Brasil como referência mundial. As mesas sobre segurança de barragens, tradicionais no Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, são oportunidade para apresentar estado da arte e compartilhamento de experiências por experts do país. Após 12 anos da Lei 12.334 (Política Nacional de Segurança de Barragens? PNSB), acumulamos experiências na elaboração e implementação dos Planos de Segurança de Barragens – PSB e dos Planos de Ação de Emergências – PAE. Entretanto, mais de 90% das barragens de acumulação de água (usos múltiplos) ainda não tiveram esses instrumentos elaborados ou implementados. O momento é oportuno para reflexão sobre esses instrumentos, as alterações da PNSB introduzidas pela Lei 14066/2020 e sua regulamentação (Decreto 11310/2022) que possibilita definição de padrões de PSB para tipologias de barragens de menor risco. Também, o CNRH discutirá, neste ano, edição de resolução para normas e padrões para PSB e PAE simplificados, e a ABNT está trabalhando na elaboração de normas técnicas voltadas para segurança de barragens. Também importante compartilhamento e esclarecimento sobre as novas matrizes de classificação de barragens aprovadas pelo CNRH em 2022, publicação prevista para 2023, bem como a discussão sobre os impactos de sua implementação, sobre o papel e os desafios dos órgãos fiscalizadores na implementação das novas diretrizes definidas pela Resolução CNRH 230/março/2022. Como pano de fundo das discussões, tem-se aumento de risco à segurança resultante das mudanças climáticas, alterações nos regimes hidrológicos e consequente aumento da frequência e intensidade de eventos de cheia, o que demanda atenção e mobilização da comunidade dos recursos hídricos na revisão de dimensionamentos hidráulicos, na elaboração e implementação de PSBs, na classificação de barragens, na atuação da fiscalização.
MESA REDONDA 27
"Lei nº 9.433/1997 e os desafios da Política Pública das Águas no Brasil"
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 04
MESA REDONDA 08
“Desafios e oportunidades para a colaboração científica em recursos hídricos na América Latina”
“Challenges and opportunities for scientific collaboration in water resources in Latin America”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 05
Moderador:
Pedro Luiz Borges Chaffe, UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Debatedores:
Rodrigo Cauduro Dias Paiva, UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Günter Blöschl, Vienna University of Technology
Fabrice Papa, IRD
Andres Wehrle, FIUNA
Rodolfo Bezerra Nóbrega, Bristol University
Resumo: Algumas das maiores bacias hidrográficas do mundo e sistemas hidrológicos com uma combinação única de clima, ecosistema e impactos antrópicos se encontram na América Latina. Para promover e avançar o conhecimento científico sobre esses sitemas da região é necessário um trabalho conjunto entre pesquisadores de diversas instituições e especialidades. A ciência colaborativa é um caminho para conectar os pesquisadores e também conectar os pontos? fragmentados do conhecimento através de iniciativas de síntese. A fragmentação do conhecimento e de iniciativas não é algo único à comunidade da ABRHidro, e nossa comunidade pode aprender com iniciativas de síntese internacional (e.g., IAHS scientific decades). Esta mesa pretende discutir como a ciência colaborativa pode impulsionar o progresso na área de recursos hídricos principalmente com o aumento da massa crítica de pesquisadores trabalhando em conjunto ao redor de perguntas e objetivos comuns.
MESA REDONDA 28
“Segurança Jurídica para Segurança Hídrica”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 04
Moderador:
Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Debatedores:
Gilberto Valente Canali
Márcio Pereira, BMA ADVOGADOS
Relatora:
Patricia Helena Gambogi Boson, Conclilare Consultoria Socioambiental
MESA REDONDA 09
“Mães na engenharia das águas”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 01
Moderadora:
Luna Gripp Simões Alves, SGB - Serviço Geológico do Brasil
Debatedoras:
Priscilla Macedo Moura, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
Ana Carolina de Macedo Braz, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Resumo: O mercado da engenharia e a pesquisa, bem como tantas outras áreas, apresentam desafios às mães que tentam conciliar a vida profissional à maternidade. Apesar disso, as mulheres têm com muita garra conseguido lugares de destaque na área. No entanto, estamos longe de vislumbram um horizonte igualitário que permitam que mais e mais mulheres consigam seu lugar ao sol. Debater o assunto é uma das formas de não só trazer novas ideias para sanar tais desafios, mas também para propiciar um espaço de escuta e acolhimento para unir forças no processo. Além disso, criar oportunidades para que os homens experienciem e tomem conhecimento dos desafios enfrentados pelas mães na engenharia das águas. A atividade contará com a participação de um membro a ser indicado da Parent in Science, grupo que debate e atua na questão da parentalidade na ciência, e um representante da Capes para discutir quais as iniciativas em andamento envolvendo a pauta.
MESA REDONDA 20
“Clima, Água, Ecossistema e Povos Originários”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 02
Moderadora:
Iara Bueno Giacomini, Secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável / MMA
Debatedores:
Ailson Yssô Truká, Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
Fayga Moreira, UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Luciano Augusto Henning, Fórum de Meio Ambiente da União dos Parlamentares Sul-Americanos e do MERCOSUL
MESA REDONDA 11
“Vulnerabilidade Costeira e Mudanças Climáticas”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 03
Moderador:
Rodrigo Amado Garcia Silva, Universidade Federal Fluminense
Debatedores:
João Claudio Martins Cassar, Aquamodelo Consultoria e Engenharia
Paulo Cesar Collona Rosman, COPPE/UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Resumo: As áreas costeiras são locais onde estão fixadas boa parte da população brasileira e onde se situam grandes metrópoles no país e no mundo. Tais áreas são estratégicas e relevantes em termos: econômicos, pois abrigam portos e hidrovias, por onde boa parte da produção brasileira é exportada; sociais, pois além de concentrar grande número de habitantes, são polos turísticos; e ambientais, pois abrigam ecossistemas com grande biodiversidade. Soma-se a isso o fato de a costa ser uma das principais áreas impactadas no contexto das mudanças climáticas. Esta mesa redonda tem como objetivo discutir os principais desafios a serem enfrentados pelas cidades situadas em ambientes costeiros, tendo como foco as consequências já observadas atualmente e aquelas esperadas para as próximas décadas no contexto das mudanças climáticas.
MESA REDONDA 12
“O uso racional da água na agricultura irrigada e o papel da ABRHidro”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: AUDITÓRIO 05
Moderador:
Sergio Ayremoraes, ABRHidro
Debatedores:
Jordana Gabriel Sara Girardello, Confederação de Agricultura e Pecuária
Everardo Mantovani, ABID - Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem
Lineu Neiva Rodrigues, EMBRAPA
Thiago Henriques Fontenelle, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
MESA REDONDA 13
“Desafios da Publicação Científica” / “Challenges of Scientific Publishing”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: AUDITÓRIO 04
Moderador:
Alexandre Kepler Soares, ABRHidro / UnB - Universidade de Brasília
Debatedores:
Adilson Pinheiro, ABRHidro / FURB - Universidade Regional de Blumenau
Günter Blöschl, Vienna University of Technology
Hamid Moradkhani, The University of Alabama
Heloise Garcia Knapik, UFPR – Universidade Federal do Paraná
Vladimir Caramori Borges de Souza, UFAL - Universidade Federal de Alagoas
MESA REDONDA 14
“Técnicas Isotópicas Aplicadas à Hidrologia”
“Isotopic Techniques Applied to Hydrology”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: AUDITÓRIO 01
Moderadora:
Marcela Aragão, Unesp/ Rio Claro
Debatedores:
Roberto Kirchheim, SGB - Serviço Geológico do Brasil
Pedro Chaffe. UFSC
Roger Dias. UFSE
Nicolás Misailidis Strikis, Universidade Federal Fluminense – UFF
Marc Chalom, Sens
Resumo: Com a reinauguração da rede de monitoramento isotópico das chuvas no Brasil, coordenado pelo Serviço Geológico do Brasil – SGB com apoio de várias instituições de ensino e pesquisa, como a Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA, vislumbra-se no horizonte uma retomada significativa do uso destas variáveis e na sua incorporação em modelagens e estudos sobre ciclo hidrológico. De fato, já se trata de uma ferramenta consagrada e de amplo espectro de aplicações na hidrologia como um todo. A sessão traz à discussão os avanços mais recentes, assim como as possibilidades que se abrem com a difusão de novos dados e conformação de novos grupos de pesquisa no Brasil.
MESA REDONDA 15
“Desafios e oportunidades para o jovem pesquisador no Brasil”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 02
Moderador:
Jamil Alexandre Ayach Anache, UFMS/ USP São Carlos
Debatedores:
Rodrigo Rocha, Federação das Indústrias do Estado de Sergipe – FIES
Andre Luiz Marguti, USP – Universidade de São Paulo
Giovanna Tiboni, Qualy Metrics
Resumo: O profissional com título de mestre ou doutor destaca-se por possuir formação acadêmica pautada pelo rigor técnico-científico, exigido ao longo do período de formação. O Poder Público é o principal financiador do Ensino Superior sendo em nível federal e estadual. A pós-graduação stricto sensu brasileira cresceu 48,6% na última década. Atrelada a este processo de formação de recursos humanos está a produção de 95% das pesquisas científicas no Brasil, o que coloca o país em posição de destaque mundial. No entanto, o número de doutores formados e de vagas disponíveis em concursos para professor são descompassados. Então, qual seria o futuro profissional do pesquisador no início de carreira ao sair da universidade? Como os programas de pós-graduação podem favorecer habilidades críticas, transferíveis entre disciplinas e sociedade, apresentando trajetórias que não sejam exclusivas à carreira acadêmica? O mercado de trabalho tem capacidade de absorver esses profissionais tão qualificados? Essas perguntas escancaram uma realidade que acende o debate sobre o futuro do sistema que forma pesquisadores e profissionais de alto nível para o Brasil. Nos últimos três anos houve uma queda na procura por cursos stricto sensu, inclusive em programas de excelência. Há uma série de fatores que levam a esse cenário, entre eles a desmotivação diante da escassez de bolsas de pesquisa, falta de perspectiva para a continuidade da carreira para além da docência e da pesquisa em instituições públicas, além de constantes queixas de ambientes que afetam negativamente a saúde mental e a pressão por alta produtividade. Neste cenário, esta mesa redonda busca discutir os desafios e oportunidades para os pesquisadores em início de carreira no Brasil.
MESA REDONDA 16
“Plano de Recuperação de Reservatórios: desafios multisetoriais para os usos da água no Brasil”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 03
Moderadora:
Angela Livino, EPE - Empresa de Pesquisa Energética
Debatedores:
Wilson Rodrigues de Melo Júnior, MME - Ministério de Minas e Energia
Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Renata Nogueira Francisco De Carvalho, EPE - Empresa de Pesquisa Energética
Resumo: Motivado principalmente pela crise hídrica que afetou boa parte do país no final da década de 2010, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) instituiu em abril de 2022 um grupo de trabalho para desenvolver o que ficou conhecido como Plano de Recuperação de Reservatórios (PRR), aplicado aos reservatórios que compões o Sistema Interligado Nacional (SIN). As diretrizes do PRR foram fixadas no §1º do artigo 30 da Lei nº 14.182, de 12 de julho de 2021.
MESA REDONDA 29
“Inovação e Boas Práticas na Melhoria da Qualidade Regulatória em Recursos Hídricos e Saneamento Básico”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 04
Moderador:
Mauricio Abijaodi, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Palestrantes:
Gustavo Garcia, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Alexandre Anderáos, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento
Mylena Moreira de Alencastro Costa, ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
MESA REDONDA 17
“Desafio da Gestão das águas urbanas - adaptação aos eventos críticos”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 05
Moderadora:
Maria Elisa Leite Costa, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Debatedores:
Marcelo Fonseca, IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas
Mara Ramos, DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica
Eduardo Sávio Martins, FUNCEME - Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
Joel Goldenfum, ABRHidro
Patrick Thomas, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
MESA REDONDA 18
“Áreas protegidas e os recursos hídricos na Amazônia”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 01
Moderador:
PAULO RÓGENES MONTEIRO PONTES, Instituto Tecnológico Vale
Debatedores:
Ayan Santos Fleischmann, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
Rosane Barbosa Lopes Cavalcante, Instituto Tecnológico Vale - Desenvolvimento Sustentável
Ana Luisa Kerti Mangabeira Albernaz, Museu Paraense Emílio Goeldi
Resumo: As áreas protegidas são um espaço geográfico claramente definido, reconhecido, dedicado e gerido, através de meios legais ou outros meios eficazes, para alcançar a conservação da natureza a longo prazo (IUCN). No Brasil elas englobam as unidades de conservação e as terras indígenas. Elas são fundamentais para as metas globais de conservação e restauração da biodiversidade, inclusive da biodiversidade de água doce, e podem prover valiosos serviços como proteção do solo e regulação da disponibilidade de água que afetam diretamente os recursos hídricos. Para isso, entretanto, elas devem ser localizadas, projetadas e gerenciadas adequadamente e estar livres de pressões externas e internas de manejo inapropriado e legal. Portanto, monitoramento e pesquisa devem ser incorporados à gestão das áreas protegidas a fim de compreender e promover sua eficácia de acordo com os fins pretendidos. O objetivo dessa mesa é proporcionar uma discussão sobre as relações entre áreas protegidas e os recursos hídricos, trazendo pesquisadores e tomadores de decisão, trazendo contribuições nos seguintes tópicos: Distribuição das áreas protegidas na Amazônia no contexto dos recursos hídricos; Serviços relacionados a água prestados pelas áreas protegidas a população; Eficácia das áreas protegidas para proteção da biodiversidade aquática, regime hidrológico e qualidade da água; Impactos de ações antrópicas externas e internas dentro das áreas protegidas.
MESA REDONDA 19
“BACIA-ESCOLA E EDUCAÇÃO SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 02
Moderador:
ANTENOR DE OLIVEIRA AGUIAR NETTO, UFS
Debatedores:
Masato Kobiyama, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Ailton Francisco da Rocha, SEMAC/DRH
Regina Kishi, UFPR - Universidade Federal do Paraná
Resumo: A presente Mesa Redonda tem por objetivo discutir o conceito, o histórico, importância e aplicação prática de bacias-escola, em termos de aspectos sociais, econômicos, ambientais e também educacional. Os problemas socio-hidrológicos vêm se tornando cada vez mais sérios, o que é nitidamente observado nos contextos do NEXUS ÁGUA-ENERGIA-ALIMENTO, do Marco de Sendai e da Agenda 2030. Para melhorar a quantidade e a qualidade do banco de dados hidrológicos e também para difundir conhecimento de hidrologia em comunidades locais, é fundamental construir bacias-escola em cada região tais como municípios e estados. O conceito de bacia-escola nasceu no Brasil, e o termo vem sendo usado e falado não sistematicamente até hoje. Então, agora está na hora de discutir de forma mais formal, sistemática e holística. Esse conceito brasileiro possui alta potencialidade de ser usado mundialmente. Assim, a contribuição até internacional será bastante esperada. Os aspectos técnico-científicos serão apresentados com base em pesquisas cientificas dos palestrantes. Com essas apresentações, os participantes (membros de comitês de bacias, técnicos de setores hídricos tais como ANA, ANEEL, e CPRM, técnicos de segurança pública tias como corpo de bombeiros e defesa civil, educadores, entre tours) vão reconhecer grandes contribuições das bacias-escola para desenvolvimento sustentável, ou seja, essencial tripé (social, econômico e ambiental). Após as apresentações das palestras orais e consecutivas discussões durante a Mesa-Redonda, vamos ter uma iniciação de movimento social e administrativo de como construir bacias-escola em diversas regiões no Brasil e até no exterior.
MESA REDONDA 10
Alterações no padrão de extremos e os desafios no planejamento e gestão da água: Como planejar e gerir com os extremos em mudança?
Horário: 10h30 – 12h00
Local: Auditório 03
Moderador:
Dirceu Silveira Reis Junior, UnB - Universidade de Brasilia
Debatedor:
Alan Vaz Lopes, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Eduardo Mário Mendiondo, USP - Universidade de São Paulo
Marjolein Mens, DELTARES
Resumo: Mudanças no padrão das vazões de estiagem podem afetar a confiabilidade de sistemas de abastecimento, prejudicar a produção agrícola, agravar problemas de qualidade da água, restringir o transporte de mercadorias e reduzir a produção hidroelétrica. Alterações na frequência e magnitude de cheias podem resultar em aumento de danos materiais, perdas de vidas humanas e de animais, bem como transtornos no setor de transporte. A não-estacionariedade de extremos hidrológicos, como secas e cheias, representa um desafio mundial para o planejamento e a gestão dos recursos hídricos. Apesar dos avanços científicos, as incertezas no comportamento futuro de variáveis hidrológicas-chave dificultam sua incorporação no processo decisório em diversas escalas temporais. Esta mesa pretende discutir como os avanços científicos deste tema podem ser incorporados às estratégias de planejamento e gestão da água no dia-a-dia das instituições responsáveis, incluindo a questão da capacitação institucional.
MESA REDONDA 30
"Brasil, Agenda 2030 e ODS 6: subsídios para a tomada de decisão"
Horário: 10h30 – 12h00
Local: AUDITÓRIO 04
Moderador:
Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Palestrantes:
Marcela Ayub Brasil, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Fernanda Abreu Oliveira de Souza, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Gisela Forattini - ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
MESA REDONDA 21
“Diálogo sobre Integração Latino-americana na parceria pela água”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: AUDITÓRIO 05
Moderadora:
Synara Aparecida Olendzki Broch, UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Debatedores:
Suzana Maria Gico Montenegro, ABRHidro / APAC
Ana Carolina Argolo, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Carlos Saito, GWP
MESA REDONDA 26
“Diálogos: Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento”
Horário: 10h30 – 12h00
Local: AUDITÓRIO 06
Debatedores:
Josivan Cardoso Moreno, ABES
Nazareno Marques de Araujo, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Vinicius Fuzeira de Sá e Benevides, ABAR - Associação Brasileira de Agências Reguladoras / ADASA
José Paulo Godoi Martins Netto, Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – ABAS
Estela Testa, Sindesam e do Conselho de Saneamento da Abimaq / Pieralisi
Monica Ferreira do Amaral Porto, USP
Caroline Governatori, SABESP
MESA REDONDA 22
“Caminhos para reconciliar políticas energéticas e ambientais em grandes bacias brasileiras”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 01
Moderador:
Guilherme Fernandes Marques, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Debatedores:
Walter Collischonn, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Yvonilde Dantas Pinto Medeiros, UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Sonáli Cavalcanti Oliveira, CHESF
Resumo: O atendimento aos usos múltiplos da água no Brasil enfrenta grandes desafios. Por um lado, é necessária a segurança energética e alimentar com projetos para produzir eletricidade e alimentos com maior eficiência e menor emissão de carbono. Por outro é urgente assegurar que estes projetos mantenham serviços ecossistêmicos de alto valor para a sociedade. Para resolver estes desafios, precisamos identificar objetivos claros para políticas públicas, definir estratégias de expansão e operação de sistemas produtivos e energéticos, além da manutenção e recuperação ambiental. Apesar das particularidades e desafios distintos das bacias, a interligação do sistema gerador de eletricidade cria um forte nexo entre a água, a energia, a produção de alimentos e o meio ambiente. A presença desse nexo mostra que desafios hídricos, econômicos e ambientais caminham juntos e precisam de políticas coerentes para tornar a sociedade brasileira adaptada ao crescimento sustentado. Essa mesa redonda tem como objetivo mostrar caminhos promissores, identificados a partir de pesquisas científicas em grandes bacias brasileiras, para reconciliar os planejamentos energético e ambiental, trazendo uma visão estratégica de longo prazo para o planejamento sobre os usos da água. A expectativa é engajar formuladores de políticas públicas na esfera nacional para a discussão sobre como esses caminhos podem ser aprimorados e implementados. Como contribuições, a mesa redonda irá mostrar que: Existe espaço para negociação para reconciliar produção energética e recuperação ecossistêmica, seja na expansão dos sistemas ou em sua operação. Precisamos de um protocolo de operações de longo prazo para melhorar a resiliência dos sistemas, evitando o conflito entre usos durante as estiagens. O armazenamento se tornará cada vez mais importante no futuro para construir a capacidade de adaptação em cenários com maior variabilidade e incertezas. É possível identificar tradeoffs e criar instrumentos econômicos para compensação entre usos e usuários ao implementar os caminhos de reconciliação.
MESA REDONDA 23
“BRICS Recursos Hídricos e Tratamento da Poluição?”
“BRICS Water Resources and Pollution Treatment”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 02
Moderador:
CELSO BANDEIRA DE MELO RIBEIRO, UFJF / ABRHidro
Debatedores:
Priscilla Macedo Moura, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
Otto Correa Rotunno Filho, UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Resumo: No contexto da busca do desenvolvimento e do maior poder de negociação no cenário internacional foi criado, em 2014, o arranjo cooperativo multilateral do BRICS, que envolve Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O BRICS é um importante arranjo cooperativo multilateral que reúne as principais economias emergentes do mundo, compreendendo 41% da população mundial, tendo 24% do PIB mundial e mais de 16% de participação no comércio mundial. Os países do BRICS têm sido os principais motores do crescimento econômico global ao longo dos últimos anos. A presente mesa temática procura situar a modelagem do escoamento de água superficial e água subterrânea integrada com aspectos de qualidade das águas, quer sob uma perspectiva geoquímica, quer seja sob a perspectiva de tratamento da poluição dos recursos hídricos, a partir de uma visão BRICS. O título da mesa proposta incorpora uma perspectiva mais geral de recursos hídricos em países que formam o BRICS. Observa-se que é necessário o desenvolvimento, no nível nacional e internacional, de técnicas de modelagem matemática computacional do fluxo de águas subterrâneas e do transporte de massa integradas com análise de risco associadas com instrumentos de gestão dos recursos hídricos. Estudos de casos desenvolvidos em países do BRICS podem ser reportados e compartilhados. Espera-se que as apresentações mostrem uma visão geral sobre o estado-da-arte do monitoramento hidrológico e suas tendências em um futuro próximo, aportando uma visão BRICS dentro do cenário internacional de avaliação e monitoramento dos recursos hídricos. Estima-se que as palestras e discussões possam informar ou prospectar sobre relacionamento, parcerias e arranjos institucionais entre entidades responsáveis pela operação e administração de redes de monitoramento nos países do BRICS.
MESA REDONDA 24
“GRH e Universalização do Saneamento”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 03
Moderadora:
Monica Ferreira do Amaral Porto, USP - Universidade de São Paulo
Debatedores:
Benedito Braga, Conselho Mundial da Água – WWC
Paulo Lopes Varella Neto, FNOGA - Fórum de Organismos Gestores de Recursos Hídricos
Alceu Guerios Bittencourt, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES
MESA REDONDA 25
“Roda de Diálogo: Instrumentos de Gestão das Águas no Brasil - Experiências que Inspiram”
Horário: 15h30 – 17h00
Local: Auditório 04
Moderadora:
Renata Maranhão, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Debatedores:
Talita Fernanda Silva, ABRHIDRO / UFMG
Suzana Maria Gico Montenegro, ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos / APAC
Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Sérgio Ayrimoraes, ABRHidro